Associação Fragas Aveloso
A associação Fragas Aveloso foi criada em 2013, estando por isso numa fase de capacitação e desenvolvimento de parcerias. A sua actual direcção reúne um conjunto de elementos com experiência profissional e do domínio da participação cidadã nas suas diversas áreas de actuação (i.e. ambiente, cultura, comércio justo e igualdade do género). Alguns elementos integram os corpos dirigentes de ONGs e otras entidades promotoras de intervenção da sociedade civil, tendo por isso competências que asseguram o bom desempenho da Fragas Aveloso. A associação já desenvolveu actividades na sua área de intervenção nomeadamente a organização do Festival das Fragas, que integrou uma acção do Programa Ciência Viva no verão no âmbito da iniciativa “Biologia no Verão”, com o título “Há vida no rio”. Esta actividade teve como entidade proponente, o Centro de Oceanografia, com a qual estabelecemos parceria pelo facto do programa não estar a aceitar novas instituições. Entretanto, foi integralmente estruturada e desenvolvida pela Fragas Aveloso, com sucesso reconhecido pelo elevado número de participantes e avaliação positiva dos mesmos.
Binaural – Associação Cultural de Nodar
A Binaural – Associação Cultural de Nodar (São Pedro do Sul) é uma entidade cultural fundada em 2004 focada na investigação de práticas artísticas inovadoras (com ênfase nas artes sonoras e media, nas artes em contexto específico) e na sua articulação com territórios rurais de montanha, suas memórias, condição presente e possibilidades alternativas de transformação futura. O projeto da Binaural/Nodar é pois um projeto de mediação inter-territorial (rural/urbano, Portugal/bacia mediterrânica) e inter-perfis sócio-culturais ( profissões, classes sociais, gerações, saberes tradicionais e académicos) etc., contribuindo para sentidos de compreensão do outro e inclusivé para a partilha cruzada (por ex. entre cidade e campo) de modos de sustentabilidade das comunidades. A Binaural/Nodar surge como um irresistível impulso de retorno a um território rural de montanha (maciço da Gralheira, São Pedro do Sul), de forma não nostálgica mas orientada em direção ao futuro, através de atividades de documentação, reflexão e expressão sobre a memória, presente e possibilidades de transformação, fazendo-o de uma forma independente de estruturas de poder, através do estabelecimento de mecanismos de comunicação direta e autêntica entre habitantes locais, artistas contemporâneos vindos de todo o mundo, especialistas em várias áreas (antropologia, arquitetura, biologia, etc.) e habitantes e entidades de outros países europeus da bacia mediterrânica (Espanha, Sul de França, Itália, etc.). Este é um projeto que tenta, em simultâneo, ser profundamente local (no sentido em que parte da vivência quotidiana, doze meses por ano, num território específico) e seletivamente global (escolhendo da globalização os métodos, as realidades e pessoas que interessam).